Mais que Bonito e Pantanal: conheça os parques que ocupam 4 milhões de hectares em MS

Cercado por diversidade natural e destaque pela riqueza da fauna e flora, Mato Grosso do Sul ostenta mais de 4,4 milhões de hectares de parques ambientais administrados pelo Estado e por municípios. Apesar de Bonito e o Pantanal despontarem como os pontos mais conhecidos, das 79 cidades de MS, 41 abrigam reservas que revelam a exuberância da natureza sul-mato-grossense. A melhor parte é que a maioria das áreas é aberta à visitação. 

Para garantir a preservação das áreas verdes, desde 1981 uma Lei Federal determina regras para a administração dos parques, levando em conta as características de cada um.

As exigências são divididas em dois blocos: áreas de proteção integral, que não podem ser alteradas ou exploradas economicamente, e locais de uso sustentável, abertos a atividades econômicas, desde que sejam cumpridas exigências de preservação dos recursos naturais.

Parques estaduais são abertos e municipais têm restrições

Dos 10 parques administrados pelo Estado, todos são abertos ao acesso de moradores (veja a lista no mapa ao fim da reportagem), já nas áreas administradas por municípios, 23 têm entrada permitida apenas para pesquisadores e 39 comportam área de lazer e visitação, totalizando 41 parques. 

O Estado ainda conta com quatro parques nacionais, administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente (confira quais são eles no mapa interativo ao fim do texto).

Fugindo à rota Bonito – Pantanal, parques municipais estão distribuídos por todas as regiões do Estado e contemplam 41 municípios.

Onde estão os parques municipais do Estado

São eles: Alcinópolis, Amambaí, Anastácio, Angélica, Bataguassu, Campo Grande, Caracol, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Deodápolis, Dourados, Fátima do Sul, Figueirão, Glória de Dourados, Iguatemi, Inocência, Japorã, Juti, Ladário, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranaíba, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Sete Quedas Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos, Três Lagoas e Vicentina.

Entre os exemplos estão a área de proteção Guariroba, que abriga o aquífero responsável pelo abastecimento de água de Campo Grande.

Em Alcinópolis, o Parque Natural Municipal Templo dos Pilares guarda vestígios de arte rupestre de aproximadamente 10.735 anos. A reserva com 100 hectares tem gravuras, pinturas em paredes, teto e pilares de formação rochosa única em todo o Estado.

Também estão na lista o Parque Natural Municipal Cachoeira do Apa, às margens das corredeiras que dividem Brasil e Paraguai, o Parque Natural das Capivaras, em Três Lagoas, e as cachoeiras do Parque do Salto do Sucuriú, em Costa Rica. 

Conforme estudos de urbanistas e ambientalistas, nas áreas urbanas as áreas verdes oferecem opção de lazer e convivência para moradores, no entanto, além disso, os parques também contribuem para controle de enchentes e deslizamentos de terra.

Já próximos a rios e nascentes, influenciam na qualidade da água dos reservatórios e, em grande escala, ajudam a reduzir os impactos do aquecimento global e abrigam biomas. 

EldoNews

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